YLs-Amateur Radio Ladies de Portugal - Dia Mundial da Água



Divulgação:
YLs-Amateur Radio Ladies de Portugal, no dia 24 de Março (sábado), vão promover a activação a nível Nacional, 5 Barragens e 3 Museus na cidade de Lisboa.

Dia 24 de Março ás 10.00H as YLs fazem chamada geral a partir da base de Lisboa, a todos os colegas que se encontram nas Barragens e Museus a fim de estabelecer contacto e dar inicio á atividade.

Chamada Geral por ordem de Norte a Sul do País, vai ser efetuada desde a sede Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos em EchoLink: sala LUSÓFONA



1 - Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos:

Operadores:
Ana Paula Leal(CT2ISX);
Maria Morais(CT2KJU);
Vítor Leal(CT2IIT);
António Gil (CT7ABF)
David Quental(CT1DRB).


O crescimento populacional na cidade de Lisboa fez com que a água abastecida pelo Aqueduto das Águas Livres se tornasse insuficiente. Como resposta às carências existentes foi construído, entre 1871 e 1880, um novo aqueduto abastecedor: o aqueduto do Alviela, preparado para transportar água captada a 114 km a norte de Lisboa, originária das nascentes dos Olhos de Água do rio Alviela.

Na cerca de um extinto convento franciscano, ocupado pela ordem religiosa dos Barbadinhos Italianos, entre 1747 e 1834, foi instalado o reservatório final da água transportada pelo aqueduto do Alviela, que foi denominado Reservatório dos Barbadinhos.

Junto do Reservatório dos Barbadinhos foi construída uma estação elevatória a vapor, destinada a bombear água do aqueduto do Alviela para a cidade de Lisboa, que inaugurou a 3 de Outubro de 1880.

O edifício desta estação elevatória era composto por três corpos: o depósito de carvão, ou carvoaria, a zona das caldeiras e a zona das máquinas a vapor.

A “Sala das Máquinas” localizava-se no piso superior da zona do edifício e albergava as 4 máquinas a vapor, do fabricante francês E. Windsor & Fils (Ruão, Normandia), adquiridas em 1876. No piso térreo encontrava-se a “Sala das Bombas”, onde residiam as respectivas bombas. Num outro corpo estavam as cinco caldeiras, na designada “Sala das Caldeiras”.

O terceiro corpo deste edifício serviu como depósito de carvão, para alimentar as caldeiras e respectivas fornalhas.

O edifício contava ainda com uma chaminé no exterior, de 40 metros de altura e 1,8 metros de diâmetro interior, para realizar a extracção do fumo da queima do carvão. Tanto as caldeiras como a chaminé foram demolidas na década de 50, do século XX, após vários anos de inactividade.

A Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos esteve em funcionamento entre 1880 e 1928. Actualmente preserva as antigas máquinas a vapor e respectivas bombas, testemunhos enriquecedores da arqueologia industrial. Em 2010, o edifício da estação elevatória a vapor foi classificada como CIP – Conjunto de Interesse Público (Portaria n.º 117/2010, de 14 de Dezembro).

O edifício acolhe a exposição permanente do Museu da Água, o Arquivo Histórico da EPAL e uma sala multiusos, com condições para recepção de eventos, exposições temporárias ou conferências.

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2 - Museu Mãe de Água ou Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras.

Operadores:
Manuela Monteiro(CT1YRA);
Madalena Sofia(CS7AKX);
Mónica Marques(CT5JLD);
Carlos Ferreira(CT1DYH).


A entrada em Lisboa do Aqueduto das Águas Livres, marcada pelo arco da Rua das Amoreiras, realizado pelo arquitecto húngaro Carlos Mardel, entre 1746 e 1748, fechou-se no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras.

A cisterna conheceu três plantas, apresentando um projecto inicial cuja implantação incluía mais três arcos levando o edifício até à face norte do Largo do Rato. No projecto final, o reservatório surgiu simplificado com a diminuição do número de tanques e da carga decorativa exterior.

Após a morte de Carlos Mardel, em 1763, o reservatório final do Aqueduto, iniciado em 1746, ainda estava por concluir. A obra foi retomada, em 1771, por Reinaldo Manuel dos Santos, que introduziu algumas modificações ao plano inicial.

As principais alterações ao projecto sentiram-se na cobertura do edifício, na cascata e na substituição das quatro colunas toscanas, projectadas por Mardel, por quatro robustos pilares quadrangulares.

A obra do reservatório, apesar de ter sido várias vezes retomada, mesmo após a morte de Reinaldo dos Santos, em 1791, só viu terminado o remate da cobertura e mais alguns pormenores em 1834, já durante no reinado de D. Maria II.

Actualmente, o Reservatório da Mãe d’Água apresenta-se como um espaço amplo, luzente e unificado, sugerindo o seu interior a planta de uma igreja estilo Salão, propondo a sacralidade do espaço.

A água das nascentes jorra da boca de um golfinho sobre uma cascata, construída com pedra transportada das nascentes do Aqueduto das Águas Livres, e converge para o tanque de sete metros e meio de profundidade, que apresenta uma capacidade de 5.500 m3. Do tanque emergem quatro colunas que sustentam um tecto de abóbadas de aresta que, por sua vez, suporta o magnífico terraço panorâmico sobre a cidade de Lisboa.

Na frente ocidental deste reservatório encontra-se a Casa do Registo, local onde se controlavam os caudais de água que partiam para os chafarizes, fábricas, conventos e casas nobres.

O Museu da Água promove e dinamiza visitas livres e guiadas ao Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras.

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3 - Aqueduto das Águas Livres

Operadores:
Associação de Radioamadores da Vila de Moscavide - ARVM:
Jaime Guimarães(CT1ECT);
António Dinis(CT2IMM);
Jorge Guimarães(CT1FKF);
Teixeira Gomes(CT1JZJ)


Aqueduto das Águas Livres
Construído entre 1731 e 1799, por determinação régia, o Aqueduto das Águas Livres constituiu um vasto sistema de captação e transporte de água, por via gravítica. Classificado como Monumento Nacional desde 1910 é considerado uma obra notável da engenharia hidráulica.

A concretização desta obra implicou o recurso às nascentes de água das Águas Livres integradas na bacia hidrográfica da serra de Sintra, na zona de Belas, a noroeste de Lisboa.

O trajecto escolhido coincidia, em linhas gerais, com o percurso do antigo aqueduto romano. A sua construção só foi possível graças a um imposto denominado Real de Água, lançado sobre bens essenciais como o azeite, o vinho e a carne.

O sistema, que resistiu ao terramoto de 1755, é composto por:

Um troço principal, de 14 km de extensão, com início na Mãe de Água Velha, em Belas, e final no reservatório da Mãe de Água das Amoreiras, em Lisboa
Vários troços secundários destinados a transportar a água de cerca de 60 nascentes
Cinco galerias para abastecimento de cerca de 30 chafarizes da capital

No total, o sistema do Aqueduto das Águas Livres, dentro e fora de Lisboa, atingia cerca de 58 km de extensão em meados do século XIX, tendo as suas águas deixado de ser aproveitadas para consumo humano a partir da década de 60, do século XX.

A extraordinária arcaria do vale de Alcântara, numa extensão de 941m, é composta por 35 arcos, incluindo, entre estes, o maior arco em ogiva, em pedra, do mundo, com 65,29 m de altura e 28,86 m de largura.

O Museu da Água promove e dinamiza visitas livres e guiadas à arcaria do vale de Alcântara.

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1- Barragem do Lindoso

Operador: Afonso Leitão(CT1ACS);

A barragem do Alto-Lindoso situa-se no rio Lima, entre as freguesias de Lindoso e Soajo (concelho de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez respectivamente), dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês. A barragem foi projectada em 1983 e concluída em 1992. A sua utilidade é a produção de energia eléctrica, sendo o maior e mais potente produtor hidroeléctrico em Portugal. É uma das mais altas construções de Portugal.´

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2- Barragem do Fratel

Operadores: 
Barragem Fratel - Indicativo Especial: CS2BF
Frederico Gaiaz (CT7ABA);
João Correia (C1APU)
Bernardo Lucas (CR7AMX)
Nuno Martins (CT4SO)
Paulo Jorge (CT2GLG)
António Estróia (CT2IKK)
António Pedro (CR7AQV)
António Rodrigues (CT1DHR)

A Barragem de Fratel está localizada no distrito de Portalegre, no limite com o distrito de Castelo Branco, na bacia hidrográfica do Tejo, no rio Tejo, em Portugal. A construção foi finalizada em 1973.
Possui uma altura de 43 m acima do terreno natural e uma cota de coroamento de 87 m. A capacidade instalada de produção de energia eléctrica é de 130 MW.
A albufeira da barragem submergiu uma boa parte dos núcleos de gravuras rupestres do Tejo e um troço do antigo muro de sirga do Tejo.

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3- Barragem do Castelo de Bode

Operadores:
Barragem Castelo do Bode -  Indicativo especial CS2BCB do Clube de Radioamadores do Entroncamento - CRE.
Mª Hermínia Esteves(CT1YHX)
José Matos(CT1FKN);
José Valente(CT1BXE):
João Morgado-CT1BQH
Pedro Martins(CT1COU);
Carlos Esteves(CT7ADX);
Vítor Reis(CT2IAG

A barragem de Castelo do Bode é uma das mais importantes barragens portuguesas. Faz parte do conjunto de barragens da bacia do rio Zêzere, na região do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Médio Tejo, em Portugal, tendo a montante a barragem da Bouçã. Situa-se nos limites dos concelhos de Tomar e Abrantes no distrito de Santarém. É uma das mais altas construções de Portugal.
A barragem de Castelo do Bode é utilizada para abastecimento de água, designadamente a Lisboa, produção de energia eléctrica, defesa contras as cheia e actividades recreativas. É utilizada pelos adeptos de desportos como o windsurf, vela, remo, motonáutica e jet ski, bem como da pesca desportiva (truta, achigã, enguias e lagostim vermelho).

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4- Barragem do Alqueva.

Operadores:
Barragem de Alqueva - Indicativo especial:  CS2BA 
Paulo Rosa(CS7AKN);
Silvério(CT2KAH); 
Vítor Risso (CT7AOF);
Manuel Nogueira(CT7ACN); 
Hélder(CS7AHJ);
Olavo(CS7ANS);
José Ganchinho(CT1FFF)


A Barragem de Alqueva é uma barragem em arco portuguesa, situada no rio Guadiana, na região do Alentejo.
A construção desta barragem permitiu a criação do maior reservatório artificial de água da Europa, também chamado de Grande Lago.

Possui uma altura de 96 m acima da fundação e um comprimento de coroamento de 458 m[2]. A capacidade instalada de produção de energia eléctrica começou por ser de 260 MW, tendo sido alvo de um reforço de potência que permitiu ampliar a capacidade do empreendimento para 520 megawatts (MW) (desde 15/10/2012), com dois grupos geradores reversíveis, que deverão produzir anualmente 381 gigawatt hora (GWh). A albufeira atinge, à cota máxima, os 250 km², sendo então o maior lago artificial da Europa.

Foi construída com o objectivo de regadio para toda a zona do Alentejo e produção de energia eléctrica, para além de outras actividades complementares. Diversas infraestruturas do sistema global encontram-se já construídas (barragem de Pedrógão, infraestrutura 12, Aldeia da Luz) e muitas outras em fase avançada de projecto.

Em Outubro de 2012, entrou em serviço o Reforço de potência da Barragem de Alqueva, constituído por uma nova central com dois grupos geradores reversíveis, com 130 MW de potência cada um, duplicando a potência instalada da Barragem.

No início de 2015, entre investimento público e privado o projeto de regadio de Alqueva mobilizou já €4 mil milhões, a que se irão juntar mais €1000 milhões até 2020, nomeadamente potenciados pelos apoios da Comissão Europeia. Quanto ao impacto no mercado de trabalho, entre empregos criados de forma direta e induzidos indiretamente pelos projetos desenvolvidos em Alqueva, a EDIA estima que se possa estar no patamar dos 20 mil postos de trabalho.

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5- Barragem de Odeleite

Operadores:
Barragem de Odeleite -  Indicativo Especial: CS2BO
Luís Martins(CT2JYO);
Miguel Serrano(CT1DUS);
Jorge Domingues(CT5KCJ);

A Barragem de Odeleite é uma barragem de enrocamento com cortina de impermeabilização em betão a montante, construída sobre a ribeira de Odeleite, no concelho de Castro Marim, Portugal.

A altura máxima acima da fundação é de 65 m. O coroamento tem 12 m de largura, o desenvolvimento 347 m e altura de 55 m. A capacidade total da albufeira é de 132 hm³ e a capacidade útil é de 113 hm³.

Está localizada no concelho de Castro Marim, numa secção da ribeira de Odeleite a montante da povoação com o mesmo nome, a sua bacia hidrográficatem uma área de 352 km².

A barragem detém como órgãos principais uma Tomada de Água para rega e restituição do caudal mínimo ecológico, Descarregador de Cheias de superfície frontal, Descarga de Fundo, e um sistema de medição de nível na albufeira que actua sobre as comportas do descarregador.

A localização e a cota do coroamento da barragem, obrigaram ainda à construção de um dique numa portela na margem esquerda e a um aterro num vale na margem direita, integrado na variante à EN 122, agora IC 27, estrada que passa no coroamento

As barragens de Odeleite e do Beliche fornecem a água do aproveitamento hidráulico Odeleite-Beliche, destinado ao abastecimento às populações e ao regadio dos concelhos do Sotavento Algarvio.

Este aproveitamento hidráulico serve uma população estimada em 800.000 habitantes, dos quais 250.000 correspondentes à população residente e 550.000 correspondentes à população flutuante, e a rega de 8600 ha de solos agrícolas. O túnel Odeleite-Beliche garante a interligação e exploração conjunta das duas albufeiras.


Estaremos ALL BANDS 10, 15,17, 20,40, 80 M
SSB, CW
No dia da nossa atividade vai decorrer o concurso CQ WW SSB WPX Contest, alguns ICO´s vão estar ativos no concurso de 24/3 até 25/03
Boa atividade, encontramo-nos no rádio

Mais informação em: 

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recebido directamente via / agradecimentos a CT1FBF

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